O sol ardia no teu corpo
O teu peito previa um momento breve de saudade
A tua razão se debatia com a realidade
Teus olhos pequenos e negros me buscavam em vão.
Nas tuas mãos impacientes e quentes
A expressão rítmica do toque ardente.
Teus seios expostos, à mercê do vento
Que acariciava e os deixavam sedentos
Dos afagos meus...
E o teu ventre queimava como um vulcão
Que sem avisar, explode e derrama
Toda sua lava quente vinda das entranhas
E molha assim todo meu redor, e,
Sem menos esperar como começou pára
E volta tudo a ser como antes.
Você ali, na areia quente da praia
A me buscar com os olhos
A me sentir com as mãos
A me previr com seu peito
A me querer no seu leito
A me matar de paixão.
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