sábado, 20 de fevereiro de 2010

MENTE PERIGOSA

Não vem do pensamento, nem da alma.
Vem do nada.

Do nada que somos, do mundo em que vivemos,
As loucuras que fazemos,
as besteiras que pensamos.

Não vem de lugar nenhum, esse nosso desejo,
de sermos mais

ou nos acharmos menos,
do que quem é menos que nós.


Não vem de lugar nenhum, esse nosso desejo de pensarmos que
não somos o que queremos...

Vem de dentro do estômago, azedo e fedorento,
esse desejo torpe
de querer o que não nos pertence;

De achar que o amor é o razão do tesão
e da loucura de possuir alguém numa cama fria de um motel nojento.

É de nós, do ser humano,
do ser insano e profano,

a desculpa pudica de não te desejar porque á pecado...

quem diria que a religião pra isso serviria?

Ah! nem pense nisso, esbelta menina,

se é de perigo que alimentas tua mente,
Vem correr perigo comigo,
e se uma vez só não bastar,
vem novamente.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Açúcar e poesia

Minha doce poesia, vim te encontrar agora,
pois, a distância dos corpos e o silêncio dos dias,
deixam em mim um imenso vazio.

Tuas palavras doces refletem um encanto
tamanho, que a abelha mais pura
dessa doçura desejaria.
Provar desse mel.

que ora da tua boca derramas em doces
frases que confundem plebeus e  monarquia.

És santa, és pura, és magia... és a razão, até,
da sabedoria

dos poetas que se embriagam
em teus versos e morrem
na doce ilusão de ter-te um dia.