quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

A Mente mente...

 




As vezes você olha para uma pessoa, e pensa, 
é só uma pessoa, mas não tem idéia do ser humano 
que tem diante dos seus olhos... 
Aí você pensa: pensa e pensa mais e mais... 
Mas não consegue ver nada além de um corpo bonito, 
de um desejo incontrolável pela beleza dessa pessoa...
Então, você vai dormir e sonha com ela, parece um anjo... 
Não! Parece uma deusa branquela e distante... 
Aí, você acorda e a vida continua... (Tipo isso)

quarta-feira, 17 de março de 2021

Poema do Fogo...

 

                                                             Foto: Rede Brasil


Dói a alma, Queima o coração
Os olhos ardem e a pele se desmancha
Dor sem fim, sem grito, sem saída
Que as lágrimas fossem tantas, que apagar as chamas pudessem
Porém, nem caem, nem têm
Até tu, ó vento que tanto esperei
Vens soprar um sopro quente, infernal!
Apressando o fim do que tanto lutei por ser
Uma Floresta de verdes folhagens e de vidas diversas
e abundantes, mas diante de tudo o que não fizestes
morrer me parece ser o único remédio
para não ver tanto abandono, tanto abandono...




quarta-feira, 27 de março de 2019

Te ver Sorrir

Felicidade é estar contigo
Te ver sorrir, te ver sorrir
Felicidade é cantar contigo
Te ver sorrir, te ver sorrir
Felicidade é conversar contigo
Te ver sorrir, te ver sorrir
Felicidade é brincar contigo
Te ver sorrir, te ver sorrir
Felicidade é amar contigo
Te ver sorrir, te ver sorrir
Felicidade é beijar contigo
Te ver sorrir, te ver sorrir
Felicidade é deitar contigo
Te ver sorrir, te ver sorrir
Felicidade é abraçar contigo
Te ver sorrir, te ver sorrir
Felicidade é sorrir contigo.

Sol, Sal e Mel


O sol ardia no teu corpo
O teu peito previa um momento breve de saudade
A tua razão se debatia com a realidade
Teus olhos pequenos e negros, escaneavam minha mente.
Nas tuas mãos impacientes, quentes
Um toque mágico quase incandescente
Teus seios expostos à mercê do vento
Que os acariciavam e os deixando sedentos
Dos afagos que ora vinham 
Do fundo do meu pensamento
Enquanto tua língua banhava teus lábios feito mel
Tu queimavas feito um vulcão por dentro
E assim como tal, sem nada avisar, explode
Derramando tua lava quente
Molhando então, tudo ao teu redor
E sem menos esperar, com começou acaba
E volta tudo a ser como antes.
Você ali, na areia quente da praia
Como a realidade que volta turva
E enche meu ser de amor de novo
Acendendo a luz laranja do cuidado
Que tenho por você, 
deusa marrom, sol poente.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Flores de abril


Nas flores mais belas de abril
Descubro a delicadeza do teu sorriso
O doce aroma da tua boca
O brilho leve do teu olhar.
Vento de paixão a açoitar meu coração
Mortal pelo teu amor
E eterno pela tua magia.
Tua pele  é como pétala fina
Das rosas afrodisíacas e levianas
Que brincam de ciranda com os sentimentos meus.
Teu sorriso acalanta a minha dor
Teu abraço me fere profundamente
Teu pensamento sufoca a minha voz
E eu me calo, sozinho, pensando
Querendo tanto você
Que chego a me transportar
No voo livre de uma borboleta
Pra dentro do teu peito
da tua sensatez.
Calar essa paixão é tarefa impossível
É riscar o sol com a pena de um pássaro
É olhar teus olhos e não se encantar.

Um Canto de Amor

Teu rosto, quando fica séria
Todo o Universo pára
As nuvens... Ah! as nuvens...
Brancas e leves que sempre flutuam
Imóveis, agora esperam
Esperam teu rosto se abrir novamente
Num sorriso banco, lindo e quente
Anunciando ao mundo docemente
Que nós dois agora já sorrimos
Podemos até brincar, sinceramente
Enquanto tudo se move outra vez
Buscando o curso normal das coisas
Rodeando nós dois
Que a qualquer segundo
Podemos brigar de novo
E com o teu rosto sério
Fazer parar mais uma vez todo mundo.


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O Casarão


Em algum lugar, onde habita a saudade
Repousa, silencioso e sombrio, um casarão
Onde outrora a ele vinham
Ventos de bom grado e alegria.
Porém, castigado pelo tempo e o abandono
Chora solitário ao relento
Atraindo aos curiosos viajantes
Que procuraram respostas no vazio
De suas salas e quartos que um dia
Abrigaram segredos e alegrias
Há longos anos varridos pelo vento.

Hoje, caminhantes que antes nem notavam
O esplendor daquela casa abandonada
Agora, se entregam a majestade
De tamanha e exuberante beleza
Em reverência a todo seu passado
Desbravam  cada canto da memória
Pelos escombros e cacos ali deixados
Querendo entender o que um dia
Foi tão grande e majestoso
Para inspirar em cada um que por ali caminha
Tamanha inspiração e poesia!