Em algum
lugar, onde habita a saudade
Repousa,
silencioso e sombrio, um casarão
Onde outrora
a ele vinham
Ventos de
bom grado e alegria.
Porém,
castigado pelo tempo e o abandono
Chora
solitário ao relento
Atraindo aos
curiosos viajantes
Que procuraram
respostas no vazio
De suas salas
e quartos que um dia
Abrigaram segredos
e alegrias
Há longos
anos varridos pelo vento.
Hoje, caminhantes
que antes nem notavam
O esplendor
daquela casa abandonada
Agora, se
entregam a majestade
De tamanha e
exuberante beleza
Em reverência
a todo seu passado
Desbravam cada canto da memória
Pelos escombros
e cacos ali deixados
Querendo entender
o que um dia
Foi tão
grande e majestoso
Para inspirar
em cada um que por ali caminha
Tamanha inspiração
e poesia!
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