quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

In sanidade...

Sai daqui, da minha alma
Arrancando junto com sentimentos
Rasgando meu peito e chorando
Lágrimas, ácidas e febris,
Indolores do passado meu.
Derramando em meu rosto
A derradeira gota, lambida belo vento
Ateu e insano...
Elo democrático entre você e mim
Rebuscando as convicções de Deus
Em nossos corações.
Amargos pensamentos me sufocam
e eu,
O poeta rebelde, de soluções lógicas,
Te convido a dançar na noite
Enquanto baila pra nós, o lobisomem,
Bestial e insensato, gritando seus temores e
Bebendo na taça da amargura, eclética e meio
Torta, sem razão...
Troca de caráter, carinho, caricatura nossa de cada dia
É daqui que sai essa míope revelação infértil.
Tortuosa e primária paixão...
É daqui que sai o nosso amor.